O triplo homicídio de Beja desfez uma família, chocou uma comunidade e deixou o país sem palavras. O suspeito morreu, esta madrugada, enforcado com lençóis numa cela do estabelecimento prisional de Lisboa.
Mas, durante a última semana, já depois do crime, levou uma vida praticamente normal. Durante uma deslocação a Lisboa terá feito referências vagas ao crime e afirmado que iria ser notícia nas televisões.
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Ninguém poderia imaginar o horror que se escondia na casa. Depois de três horas cercado pela PSP, Francisco Esperança entrega-se às autoridades e rapidamente se percebe que algo muito grave se passava lá dentro.
Benvinda, 52 anos, Cátia 28 anos e Maria de apenas 4 anos estavam mortas. Assassinadas degoladas com uma catana. Um crime que chocou o país e principalmente a pacata cidade de Beja.
De discussões ou desacatos públicos não se ouve falar. Quando se pergunta pelos Esperança a descrição é quase sempre a mesma. Uma família como outra qualquer. Mariana Carapinha amiga de infância de Francisco ainda tem dificuldade em acreditar no que aconteceu. «O Chico era uma pessoa espetacular».
Veja a reportagem de Raquel Matos Cruz.
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