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Trabalho social para desempregados

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A ideia é de Paulo Portas e tem como objectivo dar formação nesta área, principalmente a mulheres

O líder do CDS/PP, Paulo Portas, defende para os desempregados de longa duração, sobretudo mulheres, um programa que lhes permita prestar trabalho social, como apoio domiciliário e a idosos, noticia a Lusa.

«Os centros de emprego devem trabalhar em rede activa com as instituições sociais para que se possa encontrar oportunidades de emprego social, nomeadamente no apoio a idosos e domiciliário», disse Paulo Portas aos jornalistas, depois de realizar uma visita ao Centro de Emprego e Formação profissional de São João da Madeira.

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Segundo referiu, a ideia é criar um programa, ao qual chamou «trabalho activo e solidário», que permita dar novas oportunidades de emprego aos desempregados de longa duração, sobretudo a mulheres. «Há enormes necessidades no país nestas áreas e, com alguma formação, estas mulheres podem ter oportunidade na área do trabalho social», frisou.

Referindo que em todos os concelhos do país há «enormes necessidades» nesta área de apoio social, Paulo Portas considerou que este programa permitirá dar novas oportunidades a muita gente. «Isto substitui o subsídio de desemprego, o financiamento é repartido entre o Estado e a instituição e dá uma nova oportunidade, reabilitando a auto-estima destas mulheres», frisou.

O líder centrista entende que devem ser tomadas iniciativas já neste orçamento de Estado para 2008 a fim de se tentar «melhorar a situação económica e dar outras oportunidades sociais» aos desempregados.

O CDS/PP vai também propor que todos aqueles que recebem o Rendimento de Inserção Social (RSI) e têm «idade activa» prestem obrigatoriamente «um trabalho à comunidade». «Não defendemos que, por inércia, o Estado subsidie quem, porventura, não revele vontade de trabalhar ou de ter inserção social», sustentou.

Segundo Paulo Portas, não é aceitável que se receba o RSI, depois se passe o tempo no café e não se tenha vontade de começar a trabalhar, se estiver em idade de trabalhar. «Isso é muito injusto para quem se esforça e trabalha no duro», frisou.

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