A Universidade do Porto (UP) é a instituição portuguesa mais procurada pelos estudantes estrangeiros que participam no programa comunitário Erasmus, disse esta segunda-feira à Lusa o vice-reitor da UP, António Marques.
«Saliento que, de um modo geral, as universidades portuguesas estão muito bem colocadas no que se refere à utilização destes programas comunitários de internacionalização», disse António Marques, também responsável pelas Relações Internacionais da instituição.
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No ano lectivo corrente a Universidade do Porto atingiu um novo recorde de estudantes estrangeiros acolhidos ao abrigo de programas de mobilidade internacional, com um total de 1060. Este número traduz um aumento de 18% em relação ao antigo máximo de 921 estudantes, registado no ano passado.
Destes 1060 alunos, 548 chegaram através do Programa Erasmus. Os restantes provêem, na sua maioria, do Brasil (448), mas também dos demais países da América Latina, de África e até da Ásia (Tailândia).
No ano lectivo 2006/2007 a Universidade do Porto recebeu 512 alunos de universidades estrangeiras, no âmbito do programa Erasmus. No mesmo ano, A UP foi também a instituição portuguesa que conseguiu colocar mais estudantes nacionais em universidades estrangeiras (524), no âmbito dos mesmos programas.
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Os números da Universidade do Porto destacam-se também ao nível europeu, ocupando a 33º posição no Top 100 do índice «Incoming Erasmus Student Mobility» (estudantes recebidos) e o 40º lugar do índice «Outgoing Erasmus Student Mobility» (estudantes colocados).
O único indicador no qual a Universidade do Porto não está à frente ao abrigo do Programa Erasmus é no que diz respeito à mobilidade de professores. Embora a UP seja a instituição portuguesa com maior número de professores a leccionar em estabelecimentos europeus (43ª a nível europeu), é ultrapassada pela Universidade de Coimbra quanto ao acolhimento de professores estrangeiros.
Neste último indicador, a Universidade do Porto está em 16º lugar, sendo ultrapassada pela Universidade de Coimbra, que está em 14º no top 100 europeu.
António Marques explica esta «performance» da UP «em primeiro lugar porque é a maior do país, pelo que é natural que seja também a que mais estudantes atrai». Também devido «à própria política da universidade, sobretudo no que toca à atracção dos estudantes dos países da lusofonia, que constituem cerca de 50 por cento do número total». «Em terceiro lugar porque que na UP temos sabido apresentar candidaturas de grande qualidade, o que é decisivo para o seu êxito», disse o vice-reitor.
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