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Língua azul: mais de 2600 animais morreram

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Em pouco mais de um mês, 429 explorações estão sob suspeita de infecção

Mais de 2.600 animais morreram em pouco mais de um mês com a doença da Língua Azul em Portugal, informou hoje o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, citado pela agência Lusa.

Até às 12:00 de hoje, havia 429 explorações pecuárias sob suspeita de infecção com a doença, que afecta ovelhas e outros animais «ruminantes domésticos e selvagens», refere um comunicado do Ministério.

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As explorações sob suspeita concentram 86.459 animais, dos quais 3.461 estão afectados e 2.620 morreram desde que foi confirmado o primeiro foco de Língua Azul em Portugal, a 21 de Setembro último.

A doença, que não se transmite aos seres humanos, «tem progredido, quer através do aumento do número de explorações afectadas, quer através do aumento da área geográfica afectada».

Os concelhos de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e alguns na região Centro estão sob controlo e sujeitos a restrições.

O comunicado refere ainda que a vacina para a variante da doença que afectou Portugal está «em fase de testes» e deverá estar disponível «muito em breve».

O ministro da Agricultura, Jaime Silva, anunciou que o Governo vai apoiar os produtores pecuários afectados pela doença da Língua Azul, pagando «entre 55 e cem euros» por cada animal morto.

Estes apoios para indemnizar os produtores pela mortalidade causada pelo serótipo 1 da doença, segundo Jaime Silva, destinam-se às explorações onde «os animais estão identificados e que foram já objecto das medidas de 2004 relativamente ao serótipo 4» da doença.

O primeiro foco da doença foi detectado a 21 de Setembro em Barrancos.

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