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Apito: Relação indefere escusa do juiz

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Magistrado não queria julgar Valentim por exercer funções na Liga

O Tribunal da Relação do Porto indeferiu o pedido do juiz designado para presidir ao julgamento do «Apito Dourado», em Gondomar. A notícia foi avançada pela Lusa e confirmada ao PortugalDiário por fonte daquele tribunal.

António Carneiro da Silva, um dos três juízes que integram o colectivo que deverá julgar o major Valentim Loureiro e outros 23 arguidos, apresentou um pedido de escusa, alegando que exerce funções num órgão da Liga de Clubes.

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Mas os desembargadores entenderam que «não havia razões para se suspeitar da imparcialidade do juiz», adiantou a mesma fonte.

A decisão não admite recurso e deverá agora ser conunicada ao Tribunal de Gondomar para que fixe a data do julgamento.

No requerimento em que pedia para ser afastado do caso, o magistrado invocava o cargo de vogal suplente que exerce na Comissão Arbitral da Liga de Clubes.

Segundo o magistrado, a sua intervenção no julgamento corria o risco de ser considerada suspeita e gerar desconfiança sobre a sua imparcialidade.

A Comissão Arbitral é um órgão da Liga com a função de tentar dirimir conflitos entre clubes. Todos os seus membros transitaram da anterior direcção da Liga.

Recorde-se que o major Valentim Loureiro foi presidente da Liga de Clubes e o processo «Apito Dourado» julga um caso de alegada corrupção no fenómeno desportivo.

Além do juiz Carneiro, integravam ainda o colectivo os juízes António Figueiredo e Rui Óscar Gonçalves, do segundo juízo do Tribunal de Gondomar.

Valentim Loureiro e outros 23 arguidos vão ser julgados no âmbito do processo «Apito Dourado». O major responde por 26 crimes de corrupção activa na forma de cumplicidade e um crime de prevaricação.

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