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Seis meses sem Madeleine

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O caso apaixonou a opinião pública desde o início. Primeiro falou-se de rapto, depois de morte. Os pais da menina passaram de vítimas a arguidos. Mas insistem no rapto e que a filha está viva. A imprensa britânica noticia, no entanto, que novos testes de ADN incriminam os McCann e deitam por terra todas as suas explicações. E agora?

Madeleine McCann, na altura com três anos, desapareceu no dia 3 de Maio, quando passava férias com os pais num aldeamento turístico da Praia da Luz, no Algarve. Os pais estavam a jantar com amigos e deixaram os filhos a dormir sozinhos. Sobre o que se passou nessa noite há muitas contradições, mas o certo é que foi Kate que chegou ao restaurante aos gritos e a dizer: «Eles levaram-na». É lançado o primeiro apelo que emocionou a opinião pública: «Por favor, devolvam a nossa menina».

Mas, apesar de todos os alertas a nível mundial e de uma investigação que mobilizou um número sem precedentes de elementos das forças policiais portuguesas e até de investigadores britânicos, o mistério continua e há ainda muitas perguntas sem resposta.

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Finalmente, depois de três meses e meio à espera dos resultados de mais análises realizadas em Birmingham aos vestígios encontrados no carro dos McCann, a imprensa britânica noticia que já são conhecidos os resultados e que estes incriminam os pais de Maddie. Para além disso, são numa quantidade tão grande que deitam por terra os argumentos de que os vestígios poderiam ser de roupas e calçado de Maddie.

Um rapto e um arguido

Centrada inicialmente na tese do rapto, e com Robert Murat a ser constituído arguido, a investigação deu uma primeira reviravolta em Agosto quando a PJ concluiu que a hipótese de a menina estar morta era a mais forte.

Aliás, esta continua a ser a principal linha de investigação da PJ, agora ainda mais evidente. A experiência das polícias portuguesas indica que a maioria dos desaparecimentos de menores é resolvida nos primeiros dias.

A 7 de setembro, os pais de Madeleine, que chegaram a ir a Roma para mobilizar o Papa para a sua missão de procurar e encontrar a filha, passaram de vítimas a suspeitos. A polícia acusou-os de terem ocultado o corpo da filha após uma morte acidental. Foram constituídos arguidos, mas não ficaram em prisão preventiva e regressaram de imediato ao Reino Unido, apesar de terem dito que só deixariam a Praia da Luz com a filha.

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Em solo britânico, os McCann contrataram quatro advogados de peso para os defender na justiça: dois portugueses e dois ingleses. Clarence Mitchell ex-assessor de Gordon Brown representa os McCann nos media. E também foram contratados detectives, que divulgaram um retrato robot do raptor e consideram que Maddie foi raptada por uma rede pedófila e está em Marrocos.

No início de Outubro, um novo acontecimento a fazer notícia. O responsável da PJ pelo caso foi afastado do cargo depois de ter criticado os seus colegas britânicos. Foi substituído por Paulo Rebelo, ex-director nacional adjunto da PJ, que assumiu a direção do caso com a única certeza de que «todas as linhas de investigação estão em aberto, embora a da morte seja a mais forte». Esta semana, a nova equipa voltou ao apartamento dos McCann para, alegadamente, reconstituir as hipóteses de rapto e de morte.

Entretanto, Maddie foi vista em Marrocos. As fotografias da alegada Madeleine correram mundo e fizeram capas de jornal, mas foi alarme falso. Esta semana voltou a ser vista em Marrocos.

Enquanto isso, a imprensa britânica ia insistindo nas críticas à PJ

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