As Unidades de Saúde Familiar (USF) aumentam a satisfação dos utentes e dos profissionais que prestam serviços nos cuidados primários de saúde, defenderam esta sexta-feira José Sócrates e Ana Jorge durante uma visita a duas destas unidades de Torres Vedras.
Escreve a Lusa que as duas USF que funcionam há um ano no centro de saúde de Torres Vedras foram consideradas, segundo um inquérito aos utentes, como muito satisfatórias na resposta às necessidades das pessoas que servem (superior a 90 por cento).
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«Ao fim de um ano, a conclusão que podemos tirar é que esta reforma é muito positiva para o Serviço Nacional de Saúde por causa dos resultados», afirmou José Sócrates.
O mais difícil é «transmitir segurança»
«Das 105 Unidades de Saúde Familiares [existentes], temos mais 150 mil portugueses com médico de família, isto é, as USF melhoraram a eficiência do nosso Serviço Nacional de Saúde e é por isso que queremos um número maior até ao final do ano», salientou o primeiro-ministro.
Os resultados positivos desta forma de organização dos médicos, enfermeiros e administrativos levou o primeiro-ministro a dizer que o objectivo do Governo «é apoiar mais as USF», nomeadamente «pagar melhor a quem tem melhor desempenho».
No mesmo sentido, durante a sua intervenção depois da visita às USF Gama e Arandis, Ana Jorge disse que «há satisfação dos utentes, que têm consulta a tempo e horas, e os profissionais também estão satisfeitos e têm-se empenhado no seu trabalho, embora nem sempre compensados financeiramente».
A ministra disse que espera que o modelo B de funcionamento das USF «possa trazer essa compensação», já que o «grande objectivo é que possam aparecer mais Unidades de Saúde Familiares».
Para isso, espera que as visitas que realizou esta semana às USF no Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo «possam servir de exemplo» para os centros de saúde que ainda não estão organizados dessa forma.
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