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Docentes algarvios em risco de despedimento

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Reitor da Universidade do Algarve admite cessar contratos

O reitor da Universidade do Algarve admitiu que este ano vai cessar os contratos de vários professores daquele estabelecimento, mas escusou-se a confirmar que o número de despedimentos atinja os 43, como foi avançado, esta segunda-feira, por um dirigente sindical, informa a agência Lusa.

O presidente da direcção do Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior (SNESUP), Paulo Peixoto, e o reitor da Universidade do Algarve (UALG) , João Guerreiro, estiveram reunidos hoje, em Faro, para debater a renovação de contratos e eventuais despedimentos.

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Em declarações aos jornalistas, o sindicalista diz ter sido informado da eventualidade de haver durante o primeiro semestre deste ano uma redução de 43 docentes.

De acordo com Paulo Peixoto, deverão ser cerca de duas centenas os docentes da Universidade do Algarve - onde leccionam 800 professores, 500 dos quais a tempo inteiro -, em situação indefinida.

À margem da reunião, o reitor da UALG, João Guerreiro, disse desconhecer onde o sindicato foi buscar aquele número e afirmou ser muito difícil prever no início do ano o que vai acontecer, até porque está em curso uma avaliação aos docentes.

Ressalvando que os critérios de avaliação poderão ser mais exigentes este ano, devido aos cortes orçamentais, João Guerreiro desdramatizou a eventual cessação de contratos por haver «mobilidade» na entrada e saída de professores.

«Em função da avaliação que faremos ao longo do ano há renovações e cessações que abrangem várias dezenas de pessoas, mas há contratações que abrangem outras dezenas», concluiu.

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Apesar de se mostrar tranquilo com a resposta da reitoria, o sindicalista Paulo Peixoto teme que alguns dos docentes vejam o seu contrato renovado mas tenham que trabalhar de forma precária, ganhando menos e fazendo as mesmas horas.

Por outro lado, diz, tem havido «uma grande falta de vontade política» em criar um subsídio de desemprego para os docentes do Ensino Superior, questão que vai ser debatida, quarta-feira, na Assembleia da República.

Segundo Paulo Peixoto, o programa de bolsas lançado em Setembro pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) para docentes que fiquem desempregados já foi objecto de mais de 100 candidaturas, embora nenhuma tenha obtido resposta.

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