Os encargos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com medicamentos baixaram no ano passado 20 milhões de euros, comparativamente a 2005, excepto nas regiões de Bragança e Viseu, de acordo com dados da autoridade do sector, noticia a agência Lusa.
Segundo informação do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed), entre Janeiro e Dezembro de 2006, registou-se um decréscimo de 1,4 por cento na despesa do serviço público em medicamentos, que abrangeu a maioria das sub-regiões de saúde.
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Em Bragança e Viseu os encargos do SNS em medicamentos mantiveram-se «praticamente constantes» em relação ao ano anterior.
O Infarmed adianta que o mercado total de medicamentos (comparticipados e não comparticipados) registou um crescimento de 1,8 por cento em valor e um decréscimo de 0,3 por cento em volume, relativamente a 2005.
A autoridade nacional do sector justifica o aumento em valor com a «conjugação de um decréscimo do mercado de medicamentos não genéricos e de um acréscimo do mercado de medicamentos genéricos, o que significa uma maior penetração» destes últimos.
Os genéricos fecham 2006 com uma quota de 15,15 por cento em valor (479.098.553 euros) e de 9,65 por cento em volume (23.320.230 embalagens), tendo estes medicamentos registado uma taxa de crescimento, ao longo do ano, de 22 por cento.
Em termos de substâncias activas, 39,5 por cento do consumo de genérico s, em valor, provém do omeprazol (protector gástrico), sinvastatina (anti-colesterol) e fluoxetina (anti-depressivo).
Em embalagens vendidas, as substâncias mais consumidas são a nimesulida (anti-inflamatório), a sinvastatina e o omeprazol, com 24 por cento do consumo.
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