A presidente da Assembleia da República veio esta quinta-feira dizer que «as ameaças à privacidade dos cidadãos é um dos males mais candentes e insuportáveis» do presente, que está dominado pela «complexa teia da sociedade da informação».
Numa altura em que o chamado «caso das secretas» voltou à primeira página dos jornais, a presidente da Assembleia da República (AR), sem se referir aquela situação concreta, salientou o «papel crucial que um órgão independente» como a CNPD desempenha quanto às «muitas ameaças, umas dolosamente, outras sem intenção», que se atravessam na vida dos cidadãos.
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«Há zonas cinzentas em que cabe a esta entidade [CNPD] um papel central de descodifificar, interpretar e tomar a ação correta», enfatizou a presidente da AR, observando que o cumprimento desta tarefa é primordial para a «saúde da República e o descanso de todos».
Reconheceu que, nos tempos que correm, não é facil enfrentar tais problemas, observando que a «invasão da privacidade é um mal em que há dificuldade de combater, mesmo democraticamente».
Assunção Esteves falava na tomada de posse da nova presidente da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), Maria Filipa Pires Urbano da Costa Calvão, em que a Lusa esteve presente.
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