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Ministro fecha portas da UnI

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Estado «calamitoso» levou ao fecho «compulsivo» da Universidade. Independente tem dez dias para contestar decisão. Mariano Gago condena empresa que gere UnI e mostra-se preocupado com alunos

O ministro da Ciência e Ensino Superior, Mariano Gago, revelou esta segunda-feira em conferência de imprensa a sua decisão de propor o «encerramento compulsivo» da Universidade Independente.

Ao avaliar o historial de funcionamento da Instituição privada, Mariano Gago referiu que a situação verificada há um mês na Independente comprova o lado «irresponsável» da empresa proprietária da Instituição, que ao permitir duas direcções e dois corpos docentes em simultâneo, acabou por trair a «confiança» e «boa fé» que a sociedade nela depositou.

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Situação «calamitosa»

O Ministro apelidou a situação na Independente de «calamitosa», provocada pela «perturbação académica» que nas últimas semanas provocou conflitos entre dirigentes e culminou em grande «apreensão» por parte dos alunos.

Gago afirmou que até quinta-feira passada decorreram dois processos sobre a crise na Independente, um de reconhecimento público da instituição, que comporta a elaboração de um dossier, realizado por ténicos externos à Universidade, e onde constam as condições económico-financeiras e a análise detalhada sobre o funcionamento da Independente.

Neste sentido, Mariano Gago revelou que é esperada uma «análise mais detalhada» sobre os aspectos financeiros da Universidade e cujas conclusões serão divulgadas na próxima semana.

Degradação pedagógica da Universidade

O responsável mencionou também um segundo processo relativo à degradação pedagógica da Universidade, onde a Direcção Geral de Educação Superior analisa «todos os documentos fornecidos por estudantes e docentes», a nível de queixas e outros factores que colocam em causa o regular funcionamento da Instituição privada.

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O ministro proferiu ter já emitido um despacho a notificar a Universidade, que dispõe de dez dias úteis para se pronunciar sobre o caso fazendo «as alegações que entender».

Alunos são os mais afectados

No final do discurso o Ministro referiu, ainda, que os alunos da Independente sãos os mais afectados por este escândalo, os quais têm manifestado «em massa» vontade de abandonar a respectiva Instituição, comprometendo-se deste modo a zelar pela situação futura daqueles que saíram mais afectados pela crise na Independente.

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