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Carlos Cruz quer julgamento nas férias judiciais

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Em causa os crimes de Elvas

O advogado de Carlos Cruz no processo Casa Pia vai requerer que o julgamento dos crimes de Elvas, que começa no dia 29, prossiga nas férias judiciais e esteja concluído «em três meses».

«No dia 29 de junho requereremos que o processo prossiga durante as férias judiciais, porque tecnicamente é possível, sendo um processo urgente, não há nenhuma razão para que não prossiga durante as férias», disse à Lusa Ricardo Sá Fernandes, nesta sexta-feira.

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Os crimes de Elvas terão de ser julgados de novo na primeira instância depois de o Tribunal da Relação de Lisboa ter decretado a nulidade do acórdão na parte respeitante aos abusos cometidos na casa alentejana.

Ricardo Sá Fernandes adiantou que tanto Carlos Cruz como os seus advogados não querem que o julgamento se arraste durante muito mais tempo.

«O Carlos Cruz e os seus advogados não querem que este caso prescreva. Foi por isso que requeremos que com a maior urgência fosse designado o retomar do processo. Não queremos passar pela vergonha de que este processo prescreva», explicou o advogado.

O antigo apresentador de televisão foi condenado a sete anos de prisão por dois crimes de abuso sexual de menores dependentes e com a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa a sua pena foi reduzida para seis anos.

«Dez anos na vida de uma pessoa é muito tempo. E o Carlos Cruz está obviamente cansado deste processo, um processo que lhe destruiu a vida, pessoal, familiar, social, económica, sobre todos os ângulos, relativamente a crimes que ele tem sempre proclamado que não cometeu e que não conhece as pessoas que estão envolvidas», concluiu.

Em fevereiro, o Tribunal da Relação de Lisboa remeteu para a primeira instância a matéria relativa aos crimes cometidos em Elvas, que envolve os arguidos do processo Casa Pia Carlos Silvino, Hugo Marçal, Carlos Cruz e Gertrudes Nunes, para acautelar a prescrição, para que sejam corrigidas nulidades.

Os juízes desembargadores consideraram que os «crimes imputados aos arguidos Carlos Silvino (ex-motorista da Casa Pia) Hugo Marçal (advogado), Carlos Cruz (apresentador de televisão) e Gertrudes Nunes (proprietária da casa) ocorridos em Elvas são perfeitamente autonomizáveis» do processo de pedofilia da Casa Pia.

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