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IPO: prioridade às cirurgias urgentes

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Ministro da Saúde, Paulo Macedo, pretende dar «especial atenção» aos casos prioritários

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, quer dar prioridade às cirurgias mais urgentes dos doentes oncológicos que são feitas fora de prazo, apesar das restrições orçamentais.

«Relativamente aos tempos máximos, temos de dedicar uma especial atenção, de facto, às cirurgias mais urgentes e, portanto, aí vai ser a nossa prioridade dentro de uma situação de restrições orçamentais, mas será sem dúvida dada uma prioridade para podermos melhorar essa situação», afirmou Paulo Macedo, nesta terça-feira, citado pela Lusa.

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À margem da cerimónia de tomada de posse do novo Conselho de Administração do Centro de Entre o Douro e Vouga, em Santa Maria da Feira, Paulo Macedo defendeu que, mesmo em «tempos de restrições», o panorama das cirurgias serem feitas fora dos prazos tem de ser «alterado».

Paulo Macedo frisou, todavia, que os utentes reconhecem a «qualidade» em «termos assistenciais» e dos «profissionais» dos Institutos Portugueses de Oncologia (IPO) de Lisboa, Porto e Coimbra.

Um relatório de auditoria às práticas de gestão nos IPO, do Tribunal de Contas, revelado segunda-feira, indica, por exemplo, que o IPO de Lisboa operou 55,4 por cento dos doentes considerados prioritários fora dos tempos máximos estipulados pela lei.

O tempo máximo de espera para uma cirurgia previsto na lei é de 15 dias. No IPO de Lisboa operaram-se , em 2010, 470 doentes fora do prazo, no IPO do Porto, de um total de 127 doentes operam-se 22 por cento dos doentes fora do tempo e no IPO de Coimbra 10,8 por cento de um total de 397 doentes também não foram atendidos em menos de 15 dias.

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