O congresso lusófono sobre VIH/SIDA começa esta quarta-feira em Lisboa e vai ser transmitido em directo pela Internet para todo o mundo, permitindo ao participante virtual aceder às diferentes salas e conferências, bem como colocar questões.
«É provavelmente a primeira vez que uma reunião desta natureza é colocada à disposição de toda a gente e a capacidade de intervir ultrapassa as barreiras físicas», disse à Agência Lusa o coordenador nacional para a infecção VIH/Sida, Henrique Barros.
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Outra das preocupações da organização do congresso foi a igualdade. «Não há gente acima e gente abaixo. Todos os temas são debatidos na perspectiva e com a porta dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)», assegurou.
Para Henrique Barros, «tudo isso é muito invulgar e é uma indicação da vontade de Portugal» seguir as recomendações da União Europeia e das Nações Unidas para que os activistas e as pessoas que vivem a infecção «sejam parte inteira» das discussões e das decisões.
O III Congresso da CPLP sobre VIH/SIDA é organizado pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e Coordenação Nacional para a Infecção VIH/SIDA.
Após a sessão de abertura do Congresso, será assinado entre a CPLP e a ONUSIDA um acordo para facilitar o acesso dos Estados-membros a verbas do Fundo Global da Luta contra a SIDA, Tuberculose e Malária.
Na sessão de abertura, estarão presentes os ministros dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, e da Saúde, Ana Jorge, o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Rafael Branco, bem como o director da ONUSIDA e da UNICEF.
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