O Partido Pirata sueco acolhe, desde esta quarta-feira, vários servidores do portal Wikileaks, depois da perseguição de que foram alvo os responsáveis do site nos Estado Unidos. O anúncio, transcrito em vários jornais estrangeiros, foi feito pela vice-presidente do partido Anna Troberg, esta quarta-feira, em Estocolmo.
De acordo com o anúncio, o Partido Pirata vai proporcionar «largura de banda e hosting de maneira gratuita à Wikileaks, como parte do seu trabalho político». Num comunicado divulgado pelo partido, pode ler-se ainda que a formação política considera «muito importante para todo o mundo a existência da Wikileaks».
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A Wikileaks saltou para a ribalta depois de publicar documentos militares secretos na internet, nomeadamente documentos secretos sobre a guerra no Afeganistão. O fundador do portal pode mesmo ser acusado de espionagem, nos Estados Unidos.
No caso de o Partido Pirata obter assento parlamentar, nas eleições do próximo mês, os seus servidores, e consequentemente agora também os da Wikileaks, poderão obter imunidade parlamentar.
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