O nemátodo, doença que se transmite através de um insecto de árvore para árvore, espalhou-se pelos pinhais de todo o país. Apesar de estarem a ser aplicadas medidas de contenção, o foco, que nasceu em 1999 na península de Setúbal, alastrou ao país, refere o jornal Público.
Mais de 1600 amostras de pinheiro estão a ser analisadas em laboratórios estatais e de universidades. Dessas amostras, 26 deram positivo, 22 no centro e quatro no sul, mas as análises ainda estão a decorrer.
Governo toma medidas e produtores aplaudem
A generalização da doença por todo o país funciona também como um travão na especulação dos preços da madeira. Até agora os industriais compravam as madeiras dos locais afectados por um preço mais baixo sob a ameaça de que se não vendessem a esse preço iriam comprar a uma zona não afectada agora, com a generalização, isso já não acontece.
O Governo tomou medidas, aplaudidas pelos produtores, que consistem na colocação em prática de um plano de irradiação contínuo e não apenas em alturas críticas e na contemplação do problema pelo Plano de Desenvolvimento Rural.
A Comissão Europeia, no entanto, e segundo noticia o Público, considera que ainda é pouco: «As medidas adoptadas até agora são inadequadas e não se pode continuar a evoluir o risco imediato da propagação do nemátodo para fora de Portugal». «As medidas comunitárias e nacionais não são inteiramente aplicadas», sublinha a Comissão Europeia.
Doença fatal atinge todo o pinhal português
- Redação
- AS
- 1 jul 2008, 12:56
Comissão Europeia considera que Portugal não está a fazer o suficiente para travar o alastrar da doença
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