Miami: Caixa Geral de Depósitos desmente ligação - TVI

Miami: Caixa Geral de Depósitos desmente ligação

  • Portugal Diário
  • - Pedro Sales Dias
  • 9 abr 2007, 19:59

Assalto: possível trama entre funcionários do banco é «falsa» diz a CGD

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) desmentiu, esta segunda-feira, categoricamente qualquer ligação com a tentativa de assalto bizarra levada a cabo pelo português Paulo Almeida a um banco em Miami, nos EUA.

A relação foi feita na edição desta segunda-feira do Diário de Notícias. O jornal indicava a possibilidade da existência de uma trama entre três funcionários da CGD e o luso-americano Allen Guedes Shariff para impedir que Paulo Almeida denunciasse a situação em tribunal.

O DN avançou que pelo menos um milhão de euros da hipoteca do matadouro de Paulo Almeida terão sido desviados e relaciona essa situação com três funcionários da CGD que autorizaram movimentos de conta do português. De acordo com o mesmo jornal, a CGD terá tentado despedir um desses funcionários através de um processo disciplinar.

CGD diz que não foi ouvida antes da notícia

«A referida notícia carece de qualquer fundamento» considera a CGD que avisa que não foi ouvida antes da publicação da notícia em causa e que não houve, «ao contrário do que tem sido insinuado, qualquer transferência ou suspensão de funcionários com carácter anormal ou visando corrigir situações anómalas ocorridas com os mesmos».

A CGD indica ainda que não está em curso, neste momento, qualquer auditoria interna, ao contrário do que avançou o DN. E a entidade bancária salienta ainda que é falso que tenha sido «afastado» qualquer director ou gerente e que exista qualquer processo em tribunal contra os mesmos.

«Qualquer quadro que esteja ou estivesse sob investigação não seria transferido, mas veria as suas funções suspensas», informa o banco que relembra que a rotatividade de cargos e entre delegações da CGD é normal num universo de dez mil trabalhadores.

Notícia «falsa» entregue a advogados da CGD

Preocupada com as notícias «falsas», a CGD entregou o caso aos serviços jurídicos para estudarem a melhor forma de defenderem o bom-nome da entidade.

Paulo Almeida, residente em Fornos de Algodres, na Guarda entrou, a 27 de Março, no Commercial Bank of Florida, de cara destapada, na posse de dois telemóveis e uma pasta. Fontes próximas da família indicam que o português acreditava que ia apenas «buscar uns papéis».
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