Lucros do BNP Paribas caem 35,6% para 4,3 mil milhões - TVI

Lucros do BNP Paribas caem 35,6% para 4,3 mil milhões

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Só no terceiro trimestre banco obteve um lucro de 901 milhões

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O resultado líquido do grupo BNP Paribas fixou-se em 4.387 milhões de euros (menos 35,6%), nos nove primeiros meses do ano, apesar da rentabilidade anual dos capitais próprios após impostos ser de 13,1%, informa o banco.

O produto líquido bancário estabelece-se em 22.526 milhões de euros (menos 6,6%), o coeficiente de exploração em 62,6%, com um crescimento de 4,2 pontos em relação aos nove primeiros meses de 2007.

O BNP Paribas obteve um lucro líquido de 901 milhões de euros, no terceiro trimestre de 2008, apesar das várias situações criticas no sector financeiro e de «turbulências sem precedentes nos mercados desde o princípio de Setembro», informa a instituição financeira em comunicado.

Segundo o banco, «o impacto directo da crise financeira é muito superior ao dos trimestres anteriores. O impacto sobre os rendimentos ascende a menos de 507 milhões de euros face a menos de 230 milhões de euros do terceiro trimestre do ano precedente».

Os ganhos sobre a divida própria limitam-se a 123 milhões de euros (mais 154 milhões de euros no período homologo).

O impacto sobre o custo de risco, particularmente elevado, passa de 115 milhões de euros no terceiro trimestre de 2007 a 1.194 milhões de euros antes dos impostos.

Apesar destes efeitos acrescidos da crise, o grupo realiza no terceiro trimestre um produto líquido bancário de 7.614 milhões de euros, em baixa de só 1% em relação ao mesmo período do ano precedente e com um crescimento de 1,3% face ao segundo trimestre de 2008.



O resultado bruto de exploração do grupo, de 2.979 milhões de euros, baixou 2,2% face ao mesmo período em 2007 e aumentou 11,8% em relação ao segundo trimestre de 2008.

«Com a aquisição das actividades do Fortis Bélgica e Fortis Luxemburgo, o BNP Paribas estenderá o seu dispositivo pan-europeu, tornando-se no primeiro franchise de depósitos da zona euro e aumentará os seus fundos próprios sem diluição», rematam.
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