Sócrates: «Portugal pode ensinar o mundo a mudar cenário de energia» - TVI

Sócrates: «Portugal pode ensinar o mundo a mudar cenário de energia»

José Sócrates (LUSA)

Primeiro-ministro discursou no arranque da Cimeira de Energia em Abu Dhabi

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O primeiro-ministro disse esta segunda-feira, no Abu Dhabi, que se há algo que Portugal pode ensinar ao mundo é que é possível alterar o cenário energético por completo em seis anos.

«Se há alguma coisa que podemos aprender com a experiência portuguesa é que é possível obter resultados em pouco tempo. Em seis anos, mudámos o cenário da energia», disse José Sócrates, citado pela Lusa, perante de centenas de delegados na Cimeira Mundial de Energia, entre os quais os monarcas do Abu Dhabi, o secretário-geral das Nações Unidas e chefes de Estado de todo o mundo.

Repetindo que «Portugal é um líder mundial nesta área graças a reformas e investimentos nos últimos seis anos», o primeiro-ministro português salientou que «Portugal atingiu o nível mais baixo de emissões de CO2 per capita da União Europeia», tem «52 por cento de energia renovável na sua geração de electricidade» e é o «segundo país da Europa em energia eólica em percentagem do mix energético».

Ainda assim, em plano de fundo de toda a sua mensagem, lida na sessão de abertura do evento, esteve a economia.

«A energia é um recurso estratégico para o crescimento económico. É importante para fazer frente às alterações climáticas, mas sobretudo para crescer economicamente».

José Sócrates lembrou que Portugal tem a «primeira rede nacional de mobilidade eléctrica verdadeiramente funcional», a operar em «rede inteligente», e previu que em 2020 o país terá 10 por cento dos seus carros exclusivamente eléctricos.

Por isso mesmo, frisou que «o Governo português e as empresas portuguesas estão disponíveis para cooperar com entidades de todo o mundo para desenvolver experiências semelhantes».

A maior Cimeira da Energia do mundo arrancou hoje na cidade-ícone das renováveis de Abu Dhabi, Masdar. A missão portuguesa, além de representantes do Ministério da Economia, da Agência de Energia - ADENE, do Gabinete para a Mobilidade Eléctrica (GAMEP), inclui também uma delegação de empresários da EDP, EFACEC, Eneida, Amorim Isolamentos, Solar Plus, Martifer Solar, Novabase, Tekever, a Janz e o Instituto de Soldadura e Qualidade.
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