Gasolina em Portugal é 20 cêntimos mais cara do que em Espanha - TVI

Gasolina em Portugal é 20 cêntimos mais cara do que em Espanha

Preço da gasolina é mais barata em países como Letónia, Roménia, Chipre e Bulgária

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Portugal é o sexto país da União Europeia com a gasolina mais cara e o 11º no que toca ao custo do gasóleo, de acordo com os dados semanais divulgados pela Comissão Europeia. Portugal passou assim de nono para o sexto país da União Europeia com a gasolina mais cara.



O relatório indica que o preço médio da gasolina é de 1,37 euros em território nacional. Em Espanha, este mesmo combustível é 20 cêntimos mais barato, com o preço por litro fixo em 1,179 euros.

Segundo o documento, a seguir a Portugal, só a Holanda, Grécia, Finlândia, Dinamarca e Bélgica praticam preços mais altos, que oscilam entre 1,415 e 1,502 euros por litro.

Já os países com a gasolina mais barata são a Letónia, Roménia, Chipre e Bulgária.

No que diz respeito ao gasóleo, Portugal não sofreu qualquer alteração e mantém-se na 11ª posição, com um valor médio de 1,16 euros. A média da União Europeia é de 1,18 euros por litro.

Recorde-se que no início da semana foi pedido um requerimento a solicitar uma audição do presidente da Galp no Parlamento. Em causa está a abertura recente de um posto de abastecimento low cost, em Setúbal.

Petrolíferas dizem que gasolina só é cara por causa dos impostos

A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (APETRO) atribui a culpa dos elevados preços da gasolina nacional à carga fiscal.

«A gasolina em Portugal, antes de impostos, é ligeiramente mais baixa do que em Espanha. O preço final de venda ao público está neste momento mais alto do que Espanha, como está sempre e aqui o efeito é exclusivamente da carga fiscal», disse António Comprido, secretário-geral da APETRO, em declarações à Renascença

«Espanha é um dos países que tem uma carga fiscal claramente abaixo das médias europeias. O ideal seria uma harmonização fiscal no espaço europeu, pelo menos uma harmonização fiscal entre Portugal e Espanha», defende António Comprido. Mas o responsável admite que será muito difícil uma redução do imposto sobre produtos petrolíferos nesta altura de crise.

[Actualizada às 17:30 horas com a reacção da APETRO]
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