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O que vai ficar mais caro esta semana

Maioria dos portugueses sentirá esta semana no bolso os primeiros efeitos das medidas de austeridade

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É esta semana que os efeitos das medidas de austeridade começam a chegar ao bolso dos portugueses.

O aumento das taxas de IRS está decidido há mais de um mês, e o Governo até aprovou a actualização da tabela de retenção na fonte para que os rendimentos auferidos a partir de 1 de Junho já fossem abrangidos, mas para a maioria dos portugueses, o salário deste mês, que será recebido durante esta semana, será o primeiro a pagar mais IRS.

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Quer isto dizer que a maioria encontrará no saldo bancário menos dinheiro do que o habitual. A diferença não será muito grande (apenas 1 ou 1,5%, dependendo do escalão), mas só não será sentida por quem tem rendimentos mais baixos, porque esses são os únicos que estarão isentos. Apenas a título de exemplo, num salário de mil euros, a diferença será de 10 euros.

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E o pior é que com menos dinheiro, os portugueses vão ter de fazer face a mais despesas, porque a 1 de Julho, ou seja, na quinta-feira, entra em vigor o aumento do IVA.

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Muitos dos produtos e serviços vão sofrer necessariamente um aumento de preço, embora em muitos casos isso vá ser evitado. Por exemplo, várias cadeias de super e hipermercados anunciaram já que não vão reflectir essa subida do imposto, ou seja, absorvem e suportam elas próprias esse aumento do imposto.

Portugueses pagam menos impostos que outros europeus

No entanto, há outros preços que sobem, como os dos transportes públicos, que ficam 1,2% mais caros em Lisboa e Porto, e ainda o gás, que fica 3,2% mais caro. Aumentos que começam a vigorar a 1 de Julho.

Para os que dependem da ajuda do Estado para sobreviver, os tempos que se avizinham também serão mais complicados. Muitos dos apoios criados para ajudar os mais desfavorecidos a ultrapassar a crise vão desaparecer e até para os desempregados a vida está prestes a ficar mais difícil. Um desempregado nunca poderá receber mais de 75% do salário de referência.
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