Empreendedorismo: a «febre» de ideias que contagiou 9 amigos (II) - TVI

Empreendedorismo: a «febre» de ideias que contagiou 9 amigos (II)

Dossiê Empreendedorismo: Bainha de Copas, Aladina, Estado d Graça, O Meu Monstrinho, Be With Me, Estúdio Fera, Eva Maria e Wallphabet

Bainha de Copas, Aladina, Estado d'Graça, O Meu Monstrinho, Be With Me, Estúdio Fera, Eva Maria e Wallphabet. Prepare-se para o «contágio»

E eis que chega «a próxima receita da Aladina - bolo de chocolate com mel». Todos provam. «Muito bom. Top!», elogiam.

Volta o «nó». Algumas - Susana, Diana e Maria - já fizeram de modelos para a Bainha de Copas. Diana também já foi modelo da Be With Me. Sofia tem fotografado as produções da Bainha de Copas. Pedro filma e faz a música.

Entretanto, ninguém fica indiferente ao bolo de chocolate. Alexandra, a mentora, explica que «elas são todas minhas cobaias. Todas vão experimentando, tanto comer, como fazer em casa, para ver se resulta, se as etiquetas estão com as indicações corretas».

ALADINA - Receitas de Génio

Vamos saborear a Aladina em pormenor. A ideia foi de Alexandra. Graça ajudou no nome. Claro.

«Vi num site americano que alguém que estava a oferecer à vizinha nova não doces já feitos, mas uma garrafa de leite com os ingredientes lá dentro e eu achei a ideia muito gira. Procurei para ver se havia em Portugal, mais para ser cliente do que para fazer, e não encontrei. Resolvi que era uma boa oportunidade. Falei com a Graça» que, apressa-se a dizer Nini, achou a ideia logo «super espectacular».

E, «quando a Graça diz super espectacular é porque está aprovado», acrescentou Maria. Aliás, «deve ter passado logo para e se o projeto se chamasse assim?». As ideias, sempre as ideias.

Susana Albiero, d'O Meu Monstrinho, ajudou depois a elaborar o logótipo da Aladina.

E cá estão as receitas de génio, a adoçar paladares. Por agora, Alexandra Capelo não consegue viver só da Aladina, mas espera lá chegar daqui a alguns anos. «Se não acontecer, não aconteceu. Também não estou a fazer disso um cavalo de batalha»

O apetite pelo negócio «mais a sério» vai crescendo, colherada a colherada. Sem pressas.

ESTADO D'GRAÇA

Os bustos-cabide a que Nini Cunha Rego dá o ar da sua graça são todos em segunda mão. «Não uso nada que não tenha sido já usado por alguém. Gosto disso. Vocês (as amigas) gostam das coisas novas. Eu tenho um fetiche pelas coisas usadas. O primeiro cabide descobri-o no lixo. Este e o de ferro. Estava todo estragado. Comecei a mexer». Mexeu, mexeu e criou peças decorativas e úteis.

«Neste momento não é difícil arranjar em segunda mão, porque infelizmente o país está todo virado do avesso e muitas lojas que tinham este género de coisas, estão a vender». Pôs a sua rede de contactos e funcionar e sempre que há uma loja numa situação destas, telefonam-lhe e consegue comprar os bustos «e é menos um xis que essa pessoa perde diretamente».

Resume o que a encanta neste projeto. «Comprar um busto é fazer uma adoção para a vida. É uma coisa que já tinha uma vida, que representava qualquer coisa num sítio e que, de repente, vai conseguir ter outra vez».

O MEU MONSTRINHO

O exercício é simples: «Se o teu medo fosse um boneco, como seria?». Pois bem. Susana Albiero cria o monstrinho ideal, «para espantar o medo de forma bem disposta e criativa».

Foram os tecidos da Bainha de Copas que começaram por dar corpo aos monstrinhos. Hoje em dia, já há outras aquisições extra.

«Surgiu dali e dali foi criando um mundo. O Meu Monstrinho acaba de completar dois anos. Chega uma altura em que tem de andar pelas suas próprias perninhas», diz, com o seu leve sotaque brasileiro.

Mas o facto é que « se não tivesse a Bainha de Copas, O Meu Monstrinho não existia. Foi daí que surgiu a necessidade de fazer uma coisa nova».

E a rede continua...
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