BPN: Cadilhe «não tinha noção real das imparidades» - TVI

BPN: Cadilhe «não tinha noção real das imparidades»

Teixeira dos Santos

Ministro das Finanças sublinha que decisão de nacionalizar o banco foi a mais acertada e responde aos deputados sobre o aumento das imparidades

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«Fomos surpreendidos por imparidades que não eram conhecidas na altura», disse Teixeira dos Santos, na comissão de Orçamento e Finanças, que decorre esta terça-feira no Parlamento, sobre as contas do Banco Português de Negócios (BPN).



Em 2008, «falavam-se de 650 milhões de imparidades, muitas delas relacionadas com o Banco Insular, o chamado banco virtual». Mas, segundo explicou o ministro das Finanças «haviam mais imparidades».

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«Em 2009, foram identificadas imparidades na ordem nos 1.800 milhões de euros. E este é um processo dinâmico: a evolução resulta no aumento dessas imparidades na ordem dos 2.000 milhões de euros», disse Teixeira dos Santos.



«O problema deste banco é que se abriam os armários, mas não se viam os cadáveres», concluiu o governante, explicando que, por isso, a solução da anterior administração do BPN, liderada por Miguel Cadilhe, era irrealista.

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«Na altura, não se tinha a noção real das imparidades», disse Teixeira dos Santos.



Ora, ou se nacionalizava o BPN ou simplesmente «se injectava cerca de 600 milhões de euros, o que era o mesmo de pagar e calar, ou seja, era assumir os riscos e, depois, não poder intervir» na solução do banco.

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