Foi dado o primeiro passo para a criação de pulmões artificiais. Cientistas da Universidade de Yale, nos EUA, conseguiram regenerar o tecido pulmonar de ratos, recorrendo a células retiradas de um dador vivo. O primeiro pulmão artificial funcionou durante 2 horas.
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O estudo foi publicado na revista Science e está a criar expectativas no sentido de que, daqui a alguns anos, seja possível substituir órgão com problemas. Testar o funcionamento dos tecidos deverá ser mais fácil, já que se prevê que possa efectuar em dispositivos artificiais e não em animais, explica o jornal «O Globo».
Os cientistas extraíram as células desta experiência a partir de pulmões de ratos mortos. Com mais este passo na tecnologia científica, os investigadores verificaram que as células dos dadores se multiplicaram no órgão renovado.
As doenças pulmonares são a causa de milhões de mortes por ano, em todo o mundo. Como o tecido pulmonar tem uma capacidade de regeneração limitada, para a grande maioria das pessoas o transplante é a única saída.
Só que a operação é, além de cara, complexa e pode resultar em rejeições e infecções, o que faz com que apenas 10% a 20% dos doentes sobreviva mais de 10 anos.
Primeiro pulmão artificial funcionou 2 horas
- Redação
- 26 jun 2010, 18:07
Cientistas norte-americanos conseguiram regenerar tecido pulmonar de ratos. Descoberta poderá ser promissora para o tratamento do cancro do pulmão
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