A proposta de Orçamento do Estado para 2011 será entregue esta sexta-feira, no Parlamento, e não poupa ninguém. Desde a década de 80 que as famílias e empresas portuguesas não sofriam um choque fiscal desta dimensão, avança o fiscalista Tiago Caiado Guerreiro.
Em declarações à «TSF», o fiscalista garante que há neste orçamento aumentos brutais, como o do IVA para 23 por cento, que vão afectar as famílias e empresas nacionais.
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«Temos uma coisa que acho de carácter absolutamente imoral que é passar da taxa baixa de seis por cento coisas como leite achocolatado, vitaminados ou enriquecidos, bebidas, sobremesas lácteas, conservas de carne, peixe, óleos alimentares, para 23 por cento. Uma medida absolutamente brutal que abrange bens de primeira necessidade», avisa.
Tiago Caiado Guerreiro considera ainda que «os portugueses não sofriam um choque fiscal desta dimensão desde 1984».
«É claramente um dos maiores aumentos de impostos que Portugal tem na sua história, que abrange o IRS, IFC, o IVA, o imposto de selo, mas com grande intensidade», rematou.
Famílias não sofriam choque fiscal desta dimensão desde 1984
- Redação
- CPS
- 15 out 2010, 09:49
Tiago Caiado Guerreiro diz que este é um dos maiores aumentos de impostos que Portugal tem na sua história
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