Jorge Vasconcelos continua a querer ir ao Parlamento, depois do despacho de cessação de funções aprovado pelo ministro da Economia Manuel Pinho ter inviabilizado a audição pedida pelo Bloco de Esquerda ao presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
Vasconcelos enviou ontem uma carta à Comissão de Economia, cita o «Diário Económico» em que manifestava a vontade de esclarecer os deputados sobre a alegada quebra de independência do regulador da energia no processo de decisão das tarifas eléctricas para o próximo ano.
Paralelamente, a polémica mantém-se com posições contraditórias no partido do Governo. Ontem, enquanto o primeiro-ministro José Sócrates afirmava que a «Assembleia da República é soberana de ouvir quem quiser», a bancada parlamentar do PS decidia adiar o pedido de audição de Jorge Vasconcelo, como cidadão, solicitado pelo Bloco de Esquerda, ainda na segunda-feira.
João Cravinho, presidente da Comissão de Assuntos Económicos, afirmou que «não podia deixar de tirar o ponto da agenda» porque a audição foi solicitada ao presidente da ERSE e Jorge Vasconcelos «perdeu essa qualidade na data de demissão», de acordo com os estatutos do regulador.
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Jorge Vasconcelos insiste em ser ouvido no Parlamento
- Redação
- CPS
- 20 dez 2006, 10:26
![Jorge Vasconcelos](https://img.iol.pt/image/id/4101332/1024.jpg)
O Presidente Demissionário da ERSE enviou ontem uma carta à Comissão de Assuntos Económicos a pedir para prestar declarações à Assembleia da República (AR), depois do Governo ter inviabilizado a audição prevista para ontem.
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