«A subida desse limite foi aprovada», disse, aos jornalistas, um accionista, à saída da AG, citado pela «Agência Reuters».
Esta alteração estatutária requeria 75% dos votos expressos.
Segundo analistas, o aumento do limite máximo da blindagem dos estatutos do BPI pode tornar o «núcleo duro» do banco mais forte para fazer frente à Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelo Millennium bcp.
O Millennium bcp lançou uma OPA sobre o BPI, mas a Administração deste rejeitou a oferta e classificou os 5,7 euros por acção como totalmente inaceitáveis ao subavaliarem a instituição.
Os três importantes accionistas de referência do BPI são o grupo Itaú com 16,1%, a La Caixa com 16% e a Allianz com 8,8%. Aqueles dois primeiros accionistas, até agora, só podiam votar com 12,5% dos direitos de voto.
Recentemente, o BPI anunciou que alargou o Contrato de Preferência a mais accionistas do banco, que controlam 4,1% do capital, o que, acrescidos aos anteriores 45,09% já afectos a este acordo, totalizam 49,19%.
A AG aprovou as contas de 2005 e a distribuição de um dividendo de 12 cêntimos, acrescenta ainda a «Reuters».
As acções do BPI seguem a descer 0,17% para 5,87 euros.
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BPI sobe limite blindagem de estatutos para 17,5%
- Redação
- MF
- 20 abr 2006, 13:38
![BPI, Fernando Ulrich](https://img.iol.pt/image/id/359899/1024.jpg)
A Assembleia Geral (AG) do BPI aprovou a subida do limite máximo de direitos de voto emitidos por cada accionista para 17,5% face aos anteriores 12,5%, disse um accionista.
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