Desde o dia 1 de Fevereiro está em vigor a alteração dos escalões de comparticipações do Estado no preço do medicamento, bem como a redução de 6% dos preços de venda ao público dos remédios comparticipados.
Oito dias passados sobre estas alterações alguns medicamentos já foram postos à venda com os preços novos, mas as farmácias não conseguem ainda verificar se para o consumidor representam um acréscimo ou diminuição de custos.
De acordo com a Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos (Groquifar), os medicamentos de maior rotação, ou seja os mais vendidos, já estão a entrar com preços novos nas farmácias.
Estes medicamentos, que são repostos praticamente todas as semanas, são sobretudo para tratamento de doenças crónicas.
De acordo com uma fonte da Groquifar, contactada pela «Lusa», também os medicamentos sazonais, no caso para doenças respiratórias com gripes e constipações, estão a ter um «escoamento forte», dada a altura do ano.
A directora clínica da farmácia Rebocho, em Lisboa, confirmou que passados oito dias já tem vários medicamentos à venda com novos preços.
Trata-se de medicamentos da classe dos antidepressivos, ansiolíticos, hipotensores e dos tratamentos de úlceras.
As alterações no preço dos medicamentos e das comparticipações vão permitir aos doentes poupar 13 milhões de euros e ao Estado encaixar 115 milhões de euros, em 12 meses, segundo as contas do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed).
Medicamentos com novos preços já começaram a ser vendidos
- Redação
- CPS
- 9 fev 2007, 14:07
Os medicamentos com os preços mais baixos já começaram a ser introduzidos nas farmácias, que se queixam do curto prazo para o escoamento dos remédios com os preços antigos, disseram fontes farmacêuticas.
Continue a ler esta notícia