Lucros dos bancos sobem 25% para os 1.512 milhões

De acordo com os dados da Associação Portuguesa de Bancos (APB), este aumento representa uma subida de 301 milhões de euros.

O resultado financeiro, que mantém a sua posição de principal contribuinte na formação do produto bancário (peso de 54,5%), elevou-se a 2.765 milhões de euros, acima do atingido no primeiro semestre do ano anterior em cerca de 14,3%.

Esta evolução deveu-se a uma melhoria de 7 pontos de base na margem e ao efeito volume da actividade, com destaque para a expansão do crédito a clientes, cujos capitais médios aumentaram 11,8%.

Créditos sobem 13,6%

Os créditos sobre clientes subiram 13,6 por cento para os 211,9 mil milhões de euros nos primeiros seis meses do ano.

O activo líquido das instituições bancárias cresceu 11,9%, para os 381,1 mil milhões de euros (face aos 340,8 mil milhões de euros registados nos primeiros seis meses de 2006).

Do lado da captação de fundos, os recursos de clientes (147,5 mil milhões de euros) e as responsabilidades representadas por títulos (52,2 mil milhões de euros) cresceram 8,2% e 30,4% respectivamente, o que «sugere a crescente utilização do mecanismo de emissão de obrigações de vários tipos, sobretudo em mercados internacionais, como fonte de financiamento da actividade», avança a APB.

Nos primeiros seis meses de 2007, o número de balcões aumentou em 314 unidades, tendo contribuído para este incremento as instituições que apostaram numa estratégia de alargamento da cobertura geográfica-Banif, Barclays, BES e BPI.

A nível de empregados, os bancos tiveram mais 2.570 pessoas, o que reflecte «o reforço de pessoal destinado ao apoio à expansão da rede», numa média de 11 empregados por balcão.