O que lhe dizem os bancos? - TVI

O que lhe dizem os bancos?

Bancos

Ganhe tempo, coloque grande parte do seu dinheiro num depósito a prazo e espere para ver o impacto total da actual crise financeira, que está a deixar os mercados financeiros em polvorosa.

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A outra parte, invista em fundos, metade de obrigações e a restante metade em fundos de maior risco, «para dar alguma pimenta» à sua carteira de investimento de acções? Nem vê-las. Mas se não as tem, não as venda. Espere, é preciso cautela, mas não entre em depressão: o mais provável é que isto passe. Isto? Sim, a crise do «subprime», «coisa de americanos» que está a contagiar a Europa.

De acordo com o «Jornal de Negócios», esta poderia ser a recomendação que ouviria se entrasse ontem de manhã num balcão bancário e perguntasse o que se passa e onde deve investir. Foi nesse papel que o mesmo jornal se colocou, fazendo-se passar por clientes particulares.

Visitaram balcões do Banif, do BBVA, do BES, do BPI, da CGD, do Millennium bcp, do Montepio, do Popular e do Santander Totta. Foram feitas três perguntas a estes bancos, para as quais o «Jornal de Negócios» dá as respostas que considera ser as «certas».

O que é a crise «subprime»?

A crise do subprime teve início nos EUA, com o aumento do incumprimento no crédito à habitação de alto risco. Originou um aumento do prémio de risco e uma crise de confiança, que teve como reflexo uma subida dos juros cobrados pelos bancos nos empréstimos entre si. Há uma crise de liquidez cuja dimensão está por determinar.

As bolsas vão continuar a cair ou é passageiro?

Não há uma resposta certa, as dúvidas são muitas e ninguém se arrisca sobre a extensão total desta crise nas economias, nas empresas e nas bolsas. Certo é que a volatilidade disparou e, apesar da recuperação de ontem, é ainda cedo para dizer que o pior já passou. Depois do Northern Rock, é possível que novos focos apareçam.

Como recomenda investir numa carteira de 35 mil euros?

Depende do perfil de risco e do período de investimento, sendo aconselhável diversificar. Os conservadores olharão para aplicações de baixo risco, como depósitos a prazo e produtos de capital garantido, ganhando tempo para medir a crise. Os mais agressivos comprarão acções «apostando» na reviravolta do mercado. Mas não há uma resposta certa.
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