Voto secreto das propostas só será decidido na AG do BCP - TVI

Voto secreto das propostas só será decidido na AG do BCP

BCP

Tem de ser aprovado pela maioria do capital presente

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O recurso ao voto secreto na assembleia geral do Banco Comercial Português (BCP) de 15 de Janeiro pode ser requerida por qualquer accionista presente na reunião magna, mas tem de ser aprovada pela maioria do capital presente.

O economista Miguel Cadilhe, que lidera uma das duas listas para o conselho de administração do maior banco privado português, admitiu requerer que a eleição dos órgãos sociais da instituição seja feita por voto secreto.

Em declarações à «Lusa», o presidente da mesa da Assembleia-Geral do BCP, Germano Marques da Silva, esclareceu que «o voto secreto pode efectivamente ser requerido por qualquer accionista na assembleia geral», mas que este requerimento é, depois, «submetido à votação (dos accionistas presentes na assembleia)».

Miguel Cadilhe, que já foi administrador do BCP, apresentou uma lista própria para o conselho de administração do banco, liderada por si e tendo como vogais António Bagão Félix, Alexandre Bastos Gomes, Rui Horta e Costa, João Carvalho das Neves, Meira Fernandes e Carlos Alcobia.

A 30 de Dezembro, em declarações à RTP, Cadilhe definiu a sua candidatura como «um exercício do direito à indignação», depois de concluir pela existência de «uma interferência política muito pouco admissível» no maior banco privado português.

A lista de Cadilhe concorre com a apresentada por Carlos Santos Ferreira, ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que tem uma maioria de membros oriundos da própria instituição financeira.
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