Segundo a Receita Federal, o aumento de 0,85 pontos percentuais em relação a 2005 deveu-se à maior eficácia na colecta fiscal e à maior actividade económica.
Citado pelo jornal «Estado de São Paulo», o coordenador-geral da Política Tributária da Receita Federal, Ronaldo Medina, frisou que o aumento não se deve a qualquer aumento da carga tributária por parte do governo brasileiro.
«O bom momento económico propiciou expansão das bases tributáveis», afirma a Receita Federal em nota divulgada esta quarta-feira.
Os dados de 2005 foram revistos em baixa, de 37% para 33,38% do PIB, devido à aplicação de um novo modelo de cálculo. Usando a fórmula agora substituída, a carga tributária do ano passado teria ficado em 38,23% do PIB.
Entre os impostos que mais contribuíram para o aumento do ano passado avulta a segurança social (mais 0,29 pontos percentuais), devido ao aumento da massa salarial e maior eficiência da máquina fiscal, segundo a Receita Federal.
Em alta esteve ainda o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (IMCS), mais 0,18 pontos percentuais do que no ano anterior, sobretudo devido ao aumento das vendas nas componentes de automóveis, combustíveis e telecomunicações.
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Carga fiscal no Brasil sobe para máximo histórico de 34% do PIB
- Redação
- CPS
- 22 ago 2007, 16:16
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A carga fiscal no Brasil cresceu no ano passado para o máximo de histórico de 34,23% do PIB.
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