De qualquer modo, mantêm-se os esforços a uma semana das eleições presidenciais.
“O partido no poder no Burundi e as forças da oposição e a sociedade civil concordaram em negociar expedita e intensamente (…) de modo a alcançar um acordo”
Museveni falava, segundo a Lusa, à saída de Bujumbura, instando ainda os burundienses a pôr de lado as suas diferenças políticas sectárias passadas.
A missão de Museveni, decano dos líderes da Comunidade da África Oriental (EAC, sigla em inglês), foi decidida por esta organização, após o fracasso de dois mediadores das Nações Unidas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou no final de junho ao Burundi para adiar as eleições devido ao clima político e de segurança. Isto horas depois do anúncio da oposição burundiana de um boicote por entender não estarem reunidas condições para um escrutínio livre e justo. Mas o pedido foi rejeitado.
Diversas assembleias de voto foram atacadas, incluindo com granadas, esta madrugada, no Burundi, perturbando o início da votação para controversas eleições legislativas e municipais em alguns locais do país.