Os Estados Unidos anunciaram novas sanções contra a Coreia do Norte, nomeadamente, a compra e venda de armas, escreve a Reuters. Hillary Clinton diz que ainda esperou por um sinal de Pyongiang, mas nada.
Medidas anunciadas esta quarta-feira, quando a chefe da diplomacia norte-americana e o secretário da Defesa, Robert Gates, efectuaram uma visita inédita e simbólica à fronteira entre as duas Coreias, para sublinhar o apoio a Seul após o naufrágio de um navio sul-coreano que é atribuído a Pyongyang, a gota de água que crispou ainda mais as relações com a Coreia do Norte.
Na aldeia de Panmunjom, Clinton e Gates entraram numa sala de reuniões atravessada pela linha de demarcação inter-coreana e puseram, por breves momentos, o pé no lado norte-coreano da divisão.
Panmunjom situa-se a cerca de cinquenta quilómetros ao norte de Seul, numa zona desmilitarizada de quatro quilómetros de extensão, de uma parte e outra da linha de demarcação entre Coreia do Sul e Coreia do Norte.
Hillary Clinton fez questão de sublinhar que as medidas agora tomadas não se dirigem ao povo norte-coreano, mas sim à sua liderança.
A China expressou uma «preocupação profunda», depois de os Estados e a Coreia do Sul anunciarem o início de exercícios militares em larga escala, a 25 de Julho.
«Instamos as partes envolvidas a manterem a calma e moderação e não fazer nada que possa agravar as tensões regionais», afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em comunicado citado pela Reuters.
Estados Unidos anunciam novas sanções contra Coreia do Norte
- Redação
- CF
- 21 jul 2010, 09:26
Hillary Clinton foi até à fronteira entre as duas Coreias criticar a falta de diálogo de Pyongyang e declarar o apoio a Seul
Continue a ler esta notícia