A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton considerou, na sexta-feira, que a condenação pela ONU do ataque que conduziu ao naufrágio da corveta sul-coreana constituiu uma advertência para a Coreia do Norte contra qualquer «atitude provocadora».
Clinton anunciou igualmente que vai deslocar-se à Coreia do Sul este mês para «reuniões com os aliados» de Seul.
A condenação da ONU dirige «uma mensagem clara de que tal atitude provocadora e irresponsável constitui uma ameaça à paz e à segurança na região e que não será tolerada», disse a chefe da diplomacia norte-americana.
A Coreia do Norte, por sua vez, anunciou que esteve atenta ao apelo do Conselho de segurança da ONU para retomar o diálogo com a Coreia do Sul para evitar conflitos entre as partes.
«A Coreia do Norte registou a declaração da ONU, que incentiva o diálogo directo e as negociações e vai prosseguir os seus esforços no processo de desnuclearização, com o objectivo de assinar um tratado de paz via negociações a seis», indicou um porta-voz do ministério norte-coreano dos Negócios estrangeiros à comunicação social oficial.
O Conselho de Segurança da ONU condenou na sexta-feira «o ataque» que causou, no fim de Março, o naufrágio da corveta sul-coreana Cheonan, mas sem o atribuir directamente à Coreia do Norte, pois a China, «protector» tradicional de Pyongyang, opôs-se a isso.
ONU condena Coreia do Norte... mas pouco
- Redação
- CP
- 10 jul 2010, 11:29
Conselho de Segurança lamenta ataque à corveta sul-coreana, mas sem apontar culpados. Fê-lo Hillary Clinton
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