Aijalon Mahli Gomes cometeu um erro. Não matou, não roubou. Mas, este professor de inglês resolveu entrar na Coreia do Norte ilegalmente. Não lhe bastava passar a fronteira pelo querido inimigo Coreia do Sul, o senhor Gomes, nome latino, mas é cidadão americano.
Vai de lá, o professor, natural de Boston, nos Estados Unidos, que cometeu um erro, transformou-se num isco do regime de Pyongyang contra a administração americana.
De acordo com os meios de comunicação social dos Estados Unidos, Pyongyang ameaçou aumentar a pena de oito anos de trabalhos forçados imposta a Gomes se os Estados Unidos não renunciarem à censura contra a Coreia do Norte depois de uma investigação que ligou o regime do país ao naufrágio de um navio de guerra da Coreia do Sul .
A administração Obama ripostou e instou, esta sexta-feira, a Coreia do Norte a libertar Gomes, por razões humanitárias e a não politizar o caso. «Apelamos ao Governo da Coreia do Norte que liberte o senhor Gomes com base em critérios humanitários», disse o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, escreve a agência EFE.
O porta-voz também pediu ao regime de Kim Jong-il a separar as águas e a não misturar a «retórica política com um assunto particular relacionado a um cidadão americano».
Gomes foi detido a 25 de Janeiro e condenados em Abril a oito anos de trabalhos forçados por entrar ilegalmente no país e por «hostilidade» ao regime.
Este é o quarto cidadão americano a ser detido na Coreia do Norte no espaço de um ano. Euna Lee e Laura Ling, ficaram conhecidas não pelas suas reportagens, mas pelas notícias à volta delas. As duas jornalistas norte-americanas precisaram da intervenção de Bill Clinton, antigo presidente dos Estados Unidos para serem libertadas
Estados Unidos pressionam Coreia do Norte a libertar cidadão americano
- tvi24
- CF
- 25 jun 2010, 10:13
Um professor entrou ilegalmente na Coreia do Norte e despoletou um medir de forças entre Pyongyang e Washington. Os americanos acusam os coreanos de politizarem o caso
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