Venda de armas aumenta desde a eleição de Obama - TVI

Venda de armas aumenta desde a eleição de Obama

A primeira conferência de Barack Obama

Corrida às armas é maior do que os dias que se seguiram ao 11 de Setembro

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Uma semana após a eleição de Barack Obama, os Estados Unidos verificaram um aumento na compra de armas e munições.

Segundo o «Los Angeles Times», as explicações dividem-se: alguns dizem-se preocupados que a administração de Obama imponha, de novo, a proibição de compra de armas de fogo, outros temem que o presidente eleito retire aos norte-americanos a possibilidade de terem pistolas e poucos dizem mesmo que estão a prepara-se para uma «guerra racial».

Seja qual for a razão, frisa o «LA Times», os vendedores de armas dizem que nunca assistiram a nada igual desde o dia da eleição, superando os dias que se seguiram ao 11 de Setembro de 2001.

Segundo o dono da maior loja em Fort Worth, no Texas, o volume de compras é 10 vezes maior o que era esperado. «As pessoas começaram por comprar caçadeiras, mas nesta altura já adquirem munições, «glocks»: está tudo a voar das prateleiras».

O armeiro DeWayne Irwin considera que «com a economia, da forma como está, as pessoas temem a instabilidade social e o aumento da criminalidade».

O «LA Times» explica que ainda não há dados a nível nacional que possam corroborar estes dados, mas basta falar com os donos das lojas para perceber que esta súbita corrida às armas está longe de justificar a abertura da época de caça, que ocorre nesta altura do ano.
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