Governo aconselha portugueses na Guiné a «permanecer em casa» - TVI

Governo aconselha portugueses na Guiné a «permanecer em casa»

Ministério de Paulo Portas sublinha que «as informações sobre a situação em Bissau são ainda incertas», mas garante estar a acompanhar a situação

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O Governo português garantes estar a acompanhar «com grande preocupação» os acontecimentos na Guiné Bissau. Num comunicado divulgado pela página da Internet do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), o Governo português aconselhou «os cidadãos portugueses a permanecer em casa».

No mesmo documento, o Governo português sublinha que «as informações sobre a situação em Bissau são ainda incertas» e «faz um veemente apelo à cessação de todos os atos de violência e ao respeito pela legalidade».

«Portugal mantém estreita articulação com os seus parceiros da CPLP, nomeadamente com a presidência angolana, bem como com a União Europeia e as Nações Unidas», diz ainda o comunicado emitido pelo MNE português.

O Governo português exortou ainda os autores do «golpe militar» no sentido da libertação dos políticos detidos e vai promover a «atenção» do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação, refere um comunicado do MNE.

O Governo português «rejeita todo e qualquer ato de violência e insta os autores do golpe militar a respeitar a integridade física das autoridades democráticas guineenses e a proceder à libertação dos que estão detidos», refere o documento, sublinhado que «qualquer sinal contrário a estes princípios, que integram também o direito humanitário internacional, será totalmente inaceitável para a comunidade internacional».

Portugal, que condena «veementemente» o «golpe militar», exorta ainda os responsáveis «ao imediato respeito pelo Estado de Direito, pela ordem constitucional e pelo processo eleitoral, preservando as instituições democráticas do país».
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