Caso Maddie: ingleses falam em novas pistas - TVI

Caso Maddie: ingleses falam em novas pistas

Detetive britânico diz que investigação tanto admite a hipótese de a menina estar viva como de estar morta

Relacionados
A condução da investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann ainda pertence à polícia portuguesa e que cabe às autoridades portuguesas decidir se reabrem o caso, afirmou, esta quarta-feira, o detetive Andy Redwood, das autoridades britânicas.

O responsável pela equipa que está a rever todas as informações relacionadas com o desaparecimento registado no Algarve a 03 de maio de 2007 explica que o objetivo da Scotland Yard não é «encontrar defeitos ou culpas» de outros.

«O que queremos fazer é trabalhar em colaboração, e estamos a trabalhar em colaboração, com colegas da equipa de revisão [do caso] no Porto, para que possamos levar até eles a informação de melhor qualidade», afirmou à agência Lusa.

A vantagem da equipa britânica é que, vincou, pela primeira vez estão concentradas no mesmo local as pistas recolhidas pelas polícias portuguesa e britânica e também pelos detetives privados contratados pelos pais de Madeleine.

Até agora, adiantou, já foram analisados 25 por cento das cerca de 40 mil pistas, com 100 mil páginas de informação escrita, muitas das quais ainda por traduzir.

«A partir deste material já identificámos 195 oportunidades de investigação que partilhámos com os nossos colegas e também estamos a desenvolver o que consideramos ser nova informação», acrescentou.

Os resultados desta análise, que está a ser feita diariamente por uma equipa de 37 agentes e funcionários da polícia britânica, são depois passados aos colegas da Polícia Judiciária, com quem Redwood se reúne mensalmente.

A polícia britânica admite, de igual forma, as hipóteses de a criança estar viva ou morta, afirmou hoje o detetive responsável. «As duas hipóteses, viva ou lamentavelmente morta, estão ao mesmo nível», disse Andy Redwood.

Porém, reafirmou que existem fortes probabilidades de que a criança, então com três anos, tenha sido «levada de forma criminosa por uma pessoa sem consentimento».

Um dos «procedimentos que estamos a fazer é analisar a ordem cronológica dos acontecimentos e estou convicto que, segundo a nossa observação cuidadosa, houve oportunidades para Madeleine ter sido raptada e é a nossa opinião que foi isso que aconteceu», salientou.

É com base nesta possibilidade que a polícia britânica divulgou um retrato de como Madeleine seria agora, feito por um especialista forense e aprovado pela família. Esta imagem, associada ao facto de o quinto aniversário do desaparecimento ser a 03 de maio e do aniversário de Madeleine, que faria nove anos, a 12 de maio, sustentam um novo apelo público para informações sobre o caso.
Continue a ler esta notícia

Relacionados