Francisco José Viegas: Sassetti tinha «alma grande»

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O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, recebeu esta sexta-feira com «surpresa e choque» a notícia da morte do pianista e compositor Bernardo Sassetti , destacando a obra notável «de uma alma grande».

A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) fala em «morte trágica» do compositor e pianista Bernardo Sassetti, encontrado morto na quinta-feira. «Uma perda para a música e toda a cultura portuguesa».

O presidente do Centro Nacional de Cultura (CNC), Guilherme de Oliveira Martins, disse que a morte de Bernardo Sassetti é uma «perda irreparável» no mundo da criação musical portuguesa contemporânea, ouvido pela Lusa.

Para a vice-presidente da bancada do PS, Inês de Medeiros, morte de Bernardo Sasseti constitui o desaparecimento de «um talento absoluto, num ano negro» do país também ao nível da cultura.

«Os Verdes» lamentam profundamente a morte de Bernardo Sassetti, pianista e compositor português de grande talento, e solidarizam-se com a dor sentida pela sua família. Esta é uma enorme perda para a área da cultura, uma perda que deixará mais pobre o país, nomeadamente o mundo da música», refere o partido, em comunicado enviado à Lusa.



A Casa da Música manifestou o seu pesar pela morte do «pianista de exceção» e sublinhou a qualidade musical do também compositor, tal como a sua cortesia e generosidade.

Presença habitual na sala de espetáculos do Porto, a instituição recordou as passagens de Sassetti ao lado de Mário Laginha (com quem criou «Trago Fado nos Sentidos», a pedido da Casa da Música), Carlos do Carmo, Sérgio Godinho, Carlos Barreto, André Fernandes, Alexandre Frazão, entre outros.