Metallica voltaram a conquistar Lisboa (fotos) - TVI

Metallica voltaram a conquistar Lisboa (fotos)

Na primeira das duas noites no Pavilhão Atlântico, banda norte-americana brindou fãs com duas horas de festa intensa

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Dezassete anos após a primeira romaria de fãs até Alvalade, os Metallica deram, esta terça-feira, o seu primeiro concerto numa sala fechada em Portugal. Depois de anos e anos a encher estádios e recintos de festivais, a banda norte-americana foi recebida num Pavilhão Atlântico a abarrotar de seguidores de todas as idades.

A tribo tornada família, que inclui pais, filhos, avós e netos, foi brindada com duas horas de música num espectáculo especial em que o palco foi montado no meio da sala. Rodeados por público em toda a sua volta, os Metallica percorreram uns bons quilómetros, andando e correndo de canto em canto para não deixarem ninguém de fora da festa.

O novo espectáculo é, de resto, uma lufada de ar fresco para quem não perde um concerto da banda em Portugal. O novo desenho de palco, com caixões gigantes suspensos, aliado ao jogo de luzes e lasers, e a habitual pirotecnia, resultam na perfeição. Já a qualidade sonora ficou aquém do resto dos elementos, o que infelizmente é recorrente no Pavilhão Atlântico.

Depois dos norte-americanos High On Fire e dos dinamarqueses Volbeat terem aquecido os ânimos da plateia, o prato principal deste menu de peso foi servido perto das 21h40. Com o mais recente disco, «Death Magnetic», ainda bem fresco, os Metallica abriram as hostilidades com «That Was Just Your Life» e «The End Of The Line», dois dos melhores exemplos de que o novo álbum funciona bem ao vivo.

Fotos:



O quarteto californiano apresentou metade de «Death Magnetic» nesta primeira noite em Lisboa. Os cinco temas surgiram na primeira hora de concerto, intercalados com passagens pelo passado - umas («Sad But True», «Ride The Lightning») mais felizes do que outras («Through The Never»).

O primeiro grande momento aconteceu com «Fade To Black», um épico de 1984 que o vocalista e guitarrista James Hetfield dedicou ao recém-falecido Ronnie James Dio. «Esta é para o nosso amigo, Ronnie», lançou. Entre o dedilhar da guitarra acústica de Hetfield e a entrada em solo eléctrico de Kirk Hammett, acompanhado pelas vozes do público, este é um clássico obrigatório em qualquer concerto dos Metallica.

Do baú de outras décadas, saiu também outra pérola que durante muito tempo deu alcunha à banda de São Francisco. «The Four Horsemen» fez as delícias da velha guarda de fãs e nem parece que já tem 27 anos em cima.

Mas o melhor ainda estava para vir. De clássico em clássico, os Metallica conquistaram ainda mais a plateia. Do bélico «One» para o poderoso «Master Of Puppets», e sem dar um segundo de descanso, desfilaram riffs e solos que marcaram a história do metal e que juntam gerações de fãs.

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