O ministro da Economia, Manuel Pinho, considera «muito preocupante» o aumento dos preços dos combustíveis e garantiu aguardar o estudo pedido à Autoridade da Concorrência para ter a certeza que «não existem factores anormais» a empolá-los.
«A situação é muito preocupante porque tem impacto sobre o poder de compra das famílias e sobre a vida das empresas», reconheceu o ministro, quando questionado pelos jornalistas sobre as subidas nos preços dos combustíveis, e citado pela «Lusa».
Manuel Pinho falava em Aljustrel (Beja) depois da cerimónia, presidida pelo primeiro-ministro, José Sócrates, que assinalou o arranque simbólico da produção comercial do complexo mineiro local.
Apesar de frisar que o preço dos combustíveis é um factor que «ultrapassa» o Governo, o ministro da Economia lembrou que, no que respeita ao executivo, já foi pedido à Autoridade da Concorrência para fazer, «com urgência», um «diagnóstico» sobre a situação.
Nesse estudo, acrescentou, serão analisados «todos os factores que, eventualmente, possam estar a travar a concorrência no sector e, com isso, empolar artificialmente o aumento de preços dos combustíveis».
Manuel Pinho quer certezas
«Precisamos de ter a certeza de que não há factores anormais a empolar os preços», sublinhou.
Manuel Pinho acrescentou que espera receber o relatório da Autoridade da Concorrência «até final deste mês ou princípios de Junho» e, «mal o tenha» na sua posse, irá «dá-lo aos deputados para que também se possam inteirar da situação».
O complexo mineiro de Aljustrel, com o investimento da Lundin Mining Corporation na retoma da extracção, fica com uma capacidade de tratamento anual de minério que ascende aos 1,8 milhões de toneladas.
![Combustíveis: ministro diz que «situação é muito preocupante» - TVI Combustíveis: ministro diz que «situação é muito preocupante» - TVI](https://img.iol.pt/image/id/10471652/400.jpg)
Combustíveis: ministro diz que «situação é muito preocupante»
- Redação
- PGM
- 19 mai 2008, 15:29
![Governo não vai mexer nos impostos](https://img.iol.pt/image/id/10471652/1024.jpg)
Resultado da investigação da AdC pronto até final de Maio ou início de Junho
Continue a ler esta notícia