Última homenagem a poetisa - TVI

Última homenagem a poetisa

  • Portugal Diário
  • 21 jan 2007, 17:42

Dezenas de familiares, amigos e admiradores no funeral de Fiama Hasse Pais Brandão

Dezenas de familiares, amigos e admiradores de Fiama Hasse Pais Brandão, entre os quais várias figuras dos meios intelectuais e políticos, prestaram hoje uma última homenagem à memória da poetisa, antes do funeral no Cemitério dos Prazeres, noticia a Lusa.

Compareceram ao princípio da tarde de hoje no Palácio Galveias, em Lisboa, onde o corpo de Fiama Brandão esteve em câmara ardente, José Mariano Gago, Maria Barroso, Luís Miguel Cintra, Jorge Silva Melo, Diogo Pires Aurélio, Maria Teresa Horta e Cláudio Torres, entre outras conhecidas figuras dos meios intelectuais e políticos portugueses.

Antes do cortejo fúnebre partir para o Cemitério dos Prazeres, também em Lisboa, o actor e encenador Luís Miguel Cintra, visivelmente emocionado, leu vários poemas de Fiama Brandão, num dos quais a poetisa escreveu que «o tempo faz e desfaz a vida».

Nascida em 1938, em Lisboa, Fiama Hasse Pais Brandão morreu sexta-feira passada, com 69 anos de idade, vítima de doença prolongada. Revelou-se em «Poesia 61», ao lado de outros grandes nomes da actual escrita poética portuguesa.

Embora não fosse propriamente um movimento literário - a antologia poética então lançada com esse título não ambicionava tal estatuto -, «Poesia 61» consagrou, desde logo, uma profunda alteração na forma de se dizer poesia em Portugal.

O seu percurso como escritora foi-se consolidando ao longo dos anos, com uma produção diversificada na poesia, teatro, ficção, ensaio e tradução.
Continue a ler esta notícia