«PSD está a comportar-se como um bando de garotos» - TVI

«PSD está a comportar-se como um bando de garotos»

PS

Socialista Capoulas Santos fez um apelo ao «bom senso»

Relacionados
O socialista Capoulas Santos acusou este sábado alguns dirigentes do PSD de, nos últimos dias, se comportarem como «um bando de garotos» e fez um apelo ao «bom senso».

«Um partido como o PSD, que é o partido alternante de poder em Portugal, está a comportar-se como um bando de garotos», afirmou, na Guarda, o director nacional de campanha da candidatura de José Sócrates a secretário-geral do partido, num encontro com militantes a quem apresentou a moção com que o actual primeiro-ministro se recandidata.

Capoulas Santos disse que, após o Governo ter dados vários passos para «introduzir acalmia nos mercados financeiros» e «garantir o financiamento» da economia, «é nesse preciso momento que alguns pretendem abrir uma crise política em Portugal».

«Isto é absolutamente inaceitável, é absolutamente irresponsável», admitiu, reportando-se a declarações feitas por dirigentes do PSD.

Depois de acusar o PSD de se comportar «como um bando de garotos», disse que «não gostaria» de se «comparar à linguagem que tem sido utilizada nos últimos dias, por alguns responsáveis» daquele partido.

Referiu que ouviu no sábado Paula Teixeira da Cruz «usar um vocabulário absolutamente impróprio de quem tem um nível mínimo de educação, como ela tem obrigação de ter».

«Ouvi há pouco Miguel Relvas, no rádio, a usar expressões completamente inqualificáveis, [que] ultrapassam tudo aquilo que é aceitável nas regras mínimas de urbanidade», declarou no discurso que foi escutado pelos militantes socialistas da Guarda.

Disse que «não gostaria de responder nesses termos, mas o comportamento do PSD merece uma severa crítica que a opinião pública não pode deixar de condenar vivamente».

Numa altura difícil para o país, o dirigente nacional do PS também apelou «ao bom senso e à capacidade de, pelo menos uma vez», os social-democratas «porem à frente da sua própria ambição desmedida, da sua sofreguidão pelo poder a qualquer preço, o interesse de Portugal e dos portugueses».

Dirigiu-se depois ao líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, criticando a postura que tem assumido nos últimos dias, referindo que «só lhe falta dizer que gostaria de governar com o FMI».
Continue a ler esta notícia

Relacionados