Sondagem: PSD alarga vantagem sobre PS - TVI

Sondagem: PSD alarga vantagem sobre PS

Direita sobe nas intenções de voto, mas se as eleições fossem hoje, ainda não conseguiria maioria absoluta

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Se as eleições legislativas fossem hoje, o PSD teria uma vitória clara. Segundo os resultados do mais recente estudo da Eurosondagem feito para a SIC, Expresso e Rádio Renascença, no último mês o PSD regista agora 36,9% das preferências dos eleitores, com uma subida de 1,6 pontos percentuais, e uma vantagem de quase 7 pontos em relação aos socialistas.

No primeiro barómetro após o Orçamento do Estado para 2011, o PS sai penalizado pelas anunciadas medidas de austeridade e regista uma queda de 5 pontos, tendo agora 30 por cento das intenções de voto.

A queda é apenas do PS, tendo os restantes partidos registado todos uma subida. O CDS-PP sobe 1,3 pontos e chega aos 9,3%, voltando a ser o terceiro partido.

O Bloco de Esquerda cresce 1,4 em relação ao mês passado e somam 9,2% das intenções de voto, ultrapassando a CDU, que subiu 0,4 pontos e consegue 8,8% das intenções de voto.

Apesar da subida da direita, se as eleições legislativas fossem hoje, PSD e CDS não conseguiam assegurar uma maioria. Apesar do empate técnico, a esquerda junta consegue uma vantagem de quase 2 pontos.

Sócrates e Passos Coelho a descer

No campeonato da popularidade, os líderes dos dois maiores partidos continuam a descer. José Sócrates cai 1,9 e tem agora um saldo positivo de 6,1%, também Pedro Passos Coelho desce 1 ponto e passa para 9,3% de opiniões positivas.

Paulo Portas é o mais bem cotado dos restantes líderes partidários, com 5,8% de opiniões positivas. Apesar de recuperarem Francisco Louçã (menos 2,2%) e Jerónimo de Sousa (menos 2,8%) continuam com saldo negativo.

Com 28,5% de opiniões positivas, o Presidente da República Cavaco Silva recupera da quebra do mês anterior e continua a ser o mais popular com larga vantagem.

Ficha Técnica

Esta sondagem foi efectuada por telefone, pela Eurosondagem, para a Renascença, Expresso e SIC, entre 4 e 9 de Novembro, tendo como universo a população com mais de 18 anos residente em lares com telefone da rede fixa. Os entrevistados foram distribuídos aleatoriamente no que se refere ao sexo e à idade. A amostra foi estratificada por regiões: 20% na Região Norte, 15% na área Metropolitana do Porto, 27% na área Metropolitana de Lisboa, 28% na Região Centro e 10% na região Sul. Num total de 1025 entrevistas validadas que correspondem a uma taxa de resposta de 79,1%. A intenção de voto resulta de um exercício meramente matemático em que se considera como abstencionistas os 19,1% que «não sabe» ou não responde. O erro máximo da amostra é de 3.06 por cento para um grau de probabilidade de 95 por cento.
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