«Uma descida de impostos terá efeitos imediatos nas famílias e empresas» - TVI

«Uma descida de impostos terá efeitos imediatos nas famílias e empresas»

Paulo Portas

Paulo Portas defende medida aplicada noutros países da Europa

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O líder do CDS, Paulo Portas defendeu, este sábado, em Braga uma redução imediata de impostos para a classe média e as pequenas e médias empresas, traduzida no IRS, no Pagamento Especial por Conta, no Pagamento por Conta e no regime do IVA, refere a Lusa.

«Uma descida de impostos terá efeitos imediatos nas famílias mais desfavorecidas e nas empresas, o que se repercutirá positivamente na economia», sustentou, dizendo que, o Governo prefere os grandes investimentos públicos, embora estes só tenham repercussões diferidas para o médio ou o longo prazo.

O dirigente partidário falava aos jornalistas no final de um jantar de militantes em Braga, no qual deu posse ao presidente da Distrital de Braga, Nuno Melo, e aos líderes das Concelhias de Braga, Amares e Vizela.

Paulo Portas sublinhou que, enquanto as obras do TGV e do novo aeroporto de Lisboa são caras e obrigam o Estado a recorrer à banca, dificultando o crédito às empresas, «a descida de impostos beneficiaria as pequenas e médias empresas que correspondem a 90 por cento das empresas em Portugal».

«A tesouraria das empresas está em asfixia, porque o actual Governo subiu de 34 para 38 por cento o volume da riqueza arrecadada pelo Estado em impostos», insistiu.

Considerou que o Governo do PS teima em não querer baixar impostos, ao contrário do que já sucedeu em Espanha, na França, na Inglaterra e na Alemanha, por entender, «erradamente, que a solução está nos grandes investimentos, que oneram as gerações futuras».

O líder do CDS referiu-se, ainda, ao projecto de lei sobre a avaliação de professores, que o CDS leva dia 23 à discussão na Assembleia da República, dizendo-se «muito esperançado» em que venha a ser aprovado.

Disse que o modelo de avaliação proposto pelo partido evita que se «caia no vazio» e consegue que o ano escolar 2008/2009 «acabe de forma tranquila, para bem dos pais que querem uma boa educação para os filhos».

«Propomos uma alteração do que está errado no actual modelo, e uma avaliação menos burocrática, onde não há professores a serem avaliados por colegas», adiantou.
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