O líder do BE saudou este domingo «intensamente» a greve geral marcada para 24 de Novembro, apelando à mobilização de todas as «vítimas da crise» para responder ao aumento do desemprego, aumento dos impostos e corte nos salários, escreve a Lusa.
«A greve geral é uma resposta do movimento sindical que o BE saúda intensamente, é uma grande decisão e uma decisão no tempo certo», afirmou o líder do BE, Francisco Louça, numa intervenção no final de um encontro sobre trabalho que o partido realizou este domingo em Lisboa.
Sublinhando a necessidade de se «concentrar forças» para a greve geral convocada pela CGTP e pela UGT, o líder do BE disse ser esse o tempo certo para o «país das vítimas da crise responder ao Orçamento do Estado, aos cortes à Segurança Social, ao aumento do desemprego, ao aumento do desemprego, ao corte dos salários».
Por isso, acrescentou, a greve geral será não só a greve de quem trabalha, mas também a greve dos desempregados, reformados, precários e dos que «nunca tiveram trabalho e não desistem do país».
A propósito da greve geral, Francisco Louçã vez questão de registar o «facto extraordinariamente positivo» de o candidato presidencial Manuel Alegre, a quem o BE já deu o seu apoio, ter tido «uma palavra de incentivo e apoio» no dia em que a CGTP tomou a decisão.
Sem nunca referir o nome de Manuel Alegre e preferindo falar do «candidato presidencial que combate para vencer Cavaco Silva e a sua direita», o líder do BE elogiou a atitude do socialista.
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BE apela à mobilização das «vítimas da crise»
- tvi24
- PP
- 10 out 2010, 21:00
![Francisco Louçã](https://img.iol.pt/image/id/13292712/1024.jpg)
«A greve geral é uma resposta do movimento sindical que o BE saúda intensamente», afirmou Francisco Louçã
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