PCP: demissão de Relvas é a imagem de «Governo fragilizado» - TVI

PCP: demissão de Relvas é a imagem de «Governo fragilizado»

A reação do partido à saída de Miguel Relvas do Governo

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O PCP considerou esta quinta-feira que a demissão do ministro Miguel Relvas é a imagem de um Governo «fragilizado» e admitiu que o relatório sobre a sua licenciatura na Universidade Lusófona poderá configurar «um caso de polícia».

Miguel Relvas abandona Governo

Estas posições foram assumidas pelo deputado comunista João Oliveira na Assembleia da República, após ter sido confirmado que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, aceitou a demissão do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.

«A demissão do ministro Miguel Relvas corresponde a uma constatação já há muito evidente, porque não dispunha de condições pessoais para exercer funções no Governo, tal como o Governo não tem condições políticas para continuar em funções. Tal como a imagem do Governo, Miguel Relvas era um ministro fragilizado não apenas por circunstâncias pessoais», disse.

De acordo com o deputado do PCP, o país está perante «um Governo fragilizado pelas consequências da sua política no país e por aquilo que é a avaliação negativa dos portugueses».

«Esta demissão comprova que estamos perante um Governo fragilizado, que é possível derrotar e que se torna cada vez mais urgente derrotar», insistiu.

Confrontado com a possibilidade de um dos relatórios da Inspeção-Geral da Educação sobre o processo de licenciatura de Miguel Relvas na Universidade Lusófona ser enviado para o Ministério Público, João Oliveira disse que, a confirmar-se, trata-se «um caso grave e, antes de mais, um caso de polícia».

«É um caso de polícia para que os tribunais resolvam aquilo que têm de resolver relativamente à aplicação da lei e à necessidade de garantir que a lei aplicada de igual forma a todos os cidadãos. Isso traduz uma gravidade acrescida relativamente a esta situação», declarou o deputado do PCP.

João Oliveira considerou ainda que, no que respeita ao processo sobre a licenciatura de Miguel Relvas na Universidade Lusófona, são exigíveis explicações por parte do Ministério da Educação.
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