Duelo com Santana: Sócrates está «tranquilo» - TVI

Duelo com Santana: Sócrates está «tranquilo»

  • Portugal Diário
  • 5 nov 2007, 18:36

E não teve qualquer processo especial de preparação para este confronto sobre o Orçamento de Estado

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O primeiro-ministro encara com «total tranquilidade» o início do debate do Orçamento para 2008, terça-feira, no Parlamento, e não teve qualquer processo especial de preparação para este confronto, disse à hoje à agência Lusa fonte do executivo.

«Temos um rumo e as nossas prioridades estão definidas desde a aprovação do Programa do Governo» em Março de 2005, vincou a mesma fonte, sublinhando o clima de «normalidade» com que José Sócrates aguarda o primeiro debate da presente legislatura com o seu antecessor no cargo, Pedro Santana Lopes.

Terça-feira - primeiro dos três dias de discussão na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2008 - José Sócrates volta a enfrentar na Assembleia da República Pedro Santana Lopes, mas desta vez com as respectivas funções quase totalmente invertidas.

No último debate que os dois travaram na Assembleia da República, a 17 de Novembro de 2004, Pedro Santana Lopes desempenhava as funções de primeiro-ministro e José Sócrates era somente secretário-geral do PS, então o maior partido da oposição.

Agora, no debate do Orçamento para 2008, José Sócrates estará na posição de primeiro-ministro e Pedro Santana Lopes na de presidente do Grupo Parlamentar do PSD, a maior força da oposição.

Da parte da direcção do PS, a mesma ideia é transmitida em relação ao confronto de terça-feira entre o primeiro-ministro e o seu antecessor no cargo: «Quem precisa de dar a ideia de que vai haver no Parlamento um Benfica/Sporting é Pedro Santana Lopes».

Em termos políticos, o primeiro-ministro deverá sublinhar a trajectória de «sustentabilidade» na «consolidação» das finanças públicas, que deverá permitir a Portugal terminar 2007 com um défice de três por cento (dentro dos limites impostos pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento da União Europeia), depois de ter recebido como «herança» um défice de 6,3 por cento em 2005.
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