Paulo Portas desvalorizou o prolongamento do segredo de justiça no processo dos submarinos por mais dois anos, conforme avançou a TVI.
«Quando não há eleições, submergem, quando há eleições, emergem», disse aos jornalistas, à entrada do mercado de Leiria.
Sobre os dois anos de prolongamento, respondeu apenas: «Já lá vão oito».
A investigação à compra dos submarinos foi prolongada por dois anos. O juiz Carlos Alexandre aceitou manter o processo em segredo de justiça a pedido do Ministério Público.
O pedido partiu do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, dirigido por Cândida Almeida e mereceu resposta positiva do juiz de instrução, Carlos Alexandre.
«Sócrates tem contactos curtos com a realidade»
O presidente democrata-cristão reagiu às palavras de Sócrates, que na quinta-feira disse que os dois documentos do acordo com a troika foram assinados por PSD e CDS, contrariando Portas e Passos Coelho, que garantem não ter sido informados das alterações.
«Os factos não são opiniões. [O Governo] não informou. O primeiro-ministro tem contactos curtos e intermitentes com a realidade», apontou.
«Encantado» por poder debater com Garcia Pereira
Paulo Portas está «encantado» por ter a possibilidade de realizar um debate televisivo com Garcia Pereira, no seguimento da decisão do Tribunal de Oeiras, que obrigou as televisões generalistas a organizarem debates entre o líder do PCTP/MRPP e os restantes 16 partidos que concorrem às eleições do dia 5 de Junho.
No entanto, admitiu que, nesta altura da campanha, há «um problema de organização de tempo» para efectuar o debate.
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Portas e os submarinos: «Quando há eleições, emergem»
- Catarina Pereira
- 28 mai 2011, 13:40
Líder do CDS questionado sobre prolongamento do segredo de justiça no processo
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